
Galinhas de Raça Autóctone
As Galinhas de Raça Autóctone são: Preta Lusitânica, Pedrês Portuguesa, Galinhas Amarela e Branca.
A Raça Autóctone distingue-se pela sua beleza, porte, (traços não encontrados no chamado frango de aviário), pelo seu elevado padrão genético e como não podia deixar de ser, pela sua qualidade, tanto da carne, como nos ovos, o verdadeiro sabor a Produto do Campo.
Ainda que habitem praticamente todo o Portugal continental, estas raças têm vindo a diminuir em número, de forma drástica, correndo-se o risco de se perder uma espécie típica e especifica do nosso País. O risco de extinção é portanto elevado.
Felizmente, com a exigência gastronómica a aumentar de dia para dia, o consumo de carne e ovos de qualidade superior, têm vindo a provocar uma preocupação com a preservação destas raças. Não perderia-mos só algumas raças de galinhas, perderia-mos também história e cultura Portuguesa.
A AMIBA é a associação que detém a gestão e o registo zootécnico destas raças de galinhas, tratando-se de uma associação nacional de criadores de raças autóctones. O seu objetivo é a preservação das raças, melhoramento das mesmas e a sua comercialização.
Existe um apoio por parte do estado, ou seja, os criadores destas raças poderão candidatar-se a benefícios/apoios para a criação de galinhas de raça autóctone. As Galinhas de Raça Autóctone têm regras de produção que devem ser seguidas. As regras MBP – Modo de Produção Biológico, destacam em especial a alimentação das aves e o espaço livre onde são criadas. Na verdade nos apoios dados pelo estado é exigido 2 metros quadrados por cada ave.
As aves só podem ser abatidas após seis meses de vida e normalmente são-no por volta dos nove meses, a título de curiosidade, um frango dito “frango de aviário” que se encontra em qualquer cadeia de supermercados e abatidos entre um mês, mês e meio, por aqui podemos observar a enorme diferença que existe entre os dois tipos de criação de aves.
